sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Franca: instrumento de Jesus para combater o adultério!

 NÃO COMETERÁS ADULTÉRIO ( Ex 20,14)


"Jesus disse: “Ouvistes o que foi dito: "Não cometerás adultério" (Ex 20,14). Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo malicioso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer matar o pecado da impureza na sua raiz; no coração.
O Sexto Mandamento ensina a viver a pureza; isto é, não pecar contra a castidade. Esta significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal, a oração, a mortificação, e vivência dos Sacramentos. A Igreja ensina que: “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (Cat. §2356).
O sexo só pode ser vivido pelos casais após receberem o Sacramento do matrimônio. Qualquer uso do sexo fora do casamento celebrado na igreja, é falta grave contra este Mandamento. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.
O Catecismo da Igreja diz que: "Na linha de uma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado" (§2352); mas, fatores como a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais podem diminuir a culpa da pessoa.
A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. Às vezes recebe o nome de “sexo livre”; sem compromisso, é pecaminoso. (cf. Cat. §2353)
A pornografia ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si e atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar. (cf. Cat. §2354)
O estupro é uma violência; provoca um dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais e parentes (encesto) da vítima ou educadores contra as crianças que lhe são confiadas. (§2356)
A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui; mancha seu corpo, templo do Espírito Santo (1 Cor 3, 16; 6,19-20). É um flagelo social. A Igreja diz que é sempre gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição; mas a miséria, a chantagem e a pressão social podem atenuar a falta da pessoa empurrada para esta prática. (cf. §2355).
É pecado grave contra o sexto Mandamento a prática homossexual, não a tendência. O Catecismo diz que: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (§2357).

Um dos fatos marcantes da nossa fundadora é a sua obediência e amor aos Mandamentos da Lei de Deus. Tanto que o Senhor pediu-nos muitas vezes um amor grande a sua Lei. Franca nos deixou o exemplo e foi o instrumento de Deus para denunciar ao mal e ao pecado. Quem deseja vir ao M.C. deve seguir o exemplo de Franca, combatendo e denunciando o mal quando preciso. Recordemos agora, um fato ocorrido na sua vida e que ela relata no seu diário:


“Amiga Rita”
            Tempo depois, estava numa Igreja participando da missa e acabava de comungar. Enquanto estava iniciando a sua ação de graça, ouve dizer:
- "Agradecer-me-ás depois. Agora vá aqui perto, onde mora a tua amiga Rita e repreende-a".
            Sem saber em que deveria chamar a atenção da amiga, mas lembrando a história da beringela, Franca vai visitar a amiga. Durante quase uma hora falam de suas vidas, de suas famílias, mas não aparecia motivo algum para dar uma repreensão.
            Agoniada, Franca reza dentro de si: "Ainda cinco minutos e, depois, vou-me embora, Senhor, porque não posso ficar aqui o dia todo". Passado esse tempo, Franca se despede e a amiga Rita a acompanha ao portão de saída.
            Neste momento, Franca lhe diz:
- "Mas sabes que te vejo mais moça, com o cabelo bem penteado, pareces até mais nova".
-  "É –responde- tenho motivo para enfeitar-me".
- "Bom, se queres casar de novo, porque não quer ficar viúva, tem motivo".
- "Não quero não, porque ele é casado, mas nós vamos ficar igualmente  juntos".
      De novo, Franca sente a voz que lhe diz fortemente:       
- "Repreende-a, repreende-a".
            Então Franca admoesta severamente a amiga, lembrando que ela e a sua família sempre foram ótimas pessoas cristãs e que Deus não queria isto. A amiga responde que cada um é livre para fazer suas escolhas. Franca lhe responde que é verdade isso, contanto que as escolhas sejam justas.
            Naquele momento a voz sugere que lhe diga que no dia seguinte, a tal hora, naquela tal rua, ela o encontrará com uma outra mulher.
            Assim aconteceu. Uma semana depois aquela senhora foi à casa de Franca para pedir-lhe desculpa pela soberba com que lhe tinha respondido e para confirmar-lhe que de fato o amante estava com outra, como ela lhe afirmara no dia anterior.


Assim sendo, um verdadeiro membro do M.C. não pode ser motivo e fonte de pecado, mas aquele que ama a verdade e a Lei do Senhor, que zela por ela, que a defende e que corrige o erro quando necessário. Quem pensa vir ao M.C. para encobrir os seus erros e diminuir a gravidade deles diante dos olhos de Deus, engana a si mesmo, pois a Lei do Senhor é para todos.


Sabedoria 6, 10-11: “Porque aqueles que santamente observaram as santas leis serão santificados, e os que as tiverem estudado poderão justificar-se”. Anelai, pois, pelas minhas palavras, reclamai-as ardentemente e sereis instruídos.

Sabedoria 6,17-20: “Porque, verdadeiramente, desde o começo, seu desejo é instruir, e desejar instruir-se é amá-la”. Mas amá-la é obedecer às suas leis, e obedecer as suas leis é a garantia da imortalidade. Ora, a imortalidade faz habitar junto de Deus, assim o desejo da sabedoria conduz ao Reino.





06.03.73

Amai-vos e não murmureis entre vós. Recordai-vos que eu reprovei Aarão porque resmungava contra Moisés, seu irmão.

(O episódio está em Números 12,6-10)

Sabedoria 1,11: “Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma a morte.”

Eclesiástico 10,28: “Homens livres serão os súditos de um escravo sensato. Repreendido, o homem prudente e bem educado não murmura...”

Ora, aquele que desobedece a Lei, aquele que múrmura e usa a sua língua para criticar, denegrir e destruir, aquele que não promove a paz e a união, não pode merecer e conhecer as maravilhas de Deus, pois Deus, como está escrito no Livro da Sabedoria: 

 
          A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado; o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá. (Sabedoria 1, 4-5)




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