quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

AS TRÍADES NO MOVIMENTO CARISMÁTICO DE ASSIS



O que é a Tríade ?

            A Tríade do MC é apresentada nas locuções pelo Senhor com a imagem de um cacho de uva, composto de grãos unidos entre si de três em três num só cacho.
            Ela é uma comunhão de três pessoas, que se sentem atraídas, por afinidade espiritual, a orar juntas, a aprofundar juntas a sua experiência de fé, a trabalhar juntas para o desenvolvimento do plano de Deus.
            Uma Tríade de novidades que não se manifesta somente nas pessoas, mas também na criação, onde todas as coisas que existem, ainda as mais ínfimas, revelam  ao microscópio uma estrutura trinitária.

            Qual a finalidade das Tríades?

            Elas serão uma grande ajuda para a vida do MC e da Igreja, para expandir melhor os dons do Espírito Santo; para na oração em conjunto saber discernir e tomar as decisões mais justas.     
           
            Como nasce uma Tríade?

Um dia percebemos ter duas pessoas presentes na oração, de vermos muitas vezes as suas almas transfigurar-se, de conhecer sobre o plano sobrenatural a beleza interior que as envolve e o desejo de apresentá-las ao Senhor com imensa alegria.
Sobretudo, existe alguma coisa a mais, existe a alegria de juntos glorificarmos o Espírito santo pelos dons que ele mesmo colocou nestes irmãos. Mesmo que eles não habitem numa mesma cidade, ainda que não se conheçam as suas recíprocas histórias, o Senhor une e liga entre si os componentes da Tríade.
 Não existe esforço algum dos mesmos, parece que alguns membros sabem quando devam comunicar-se diretamente com um dos dois ou, através de alguém, os três começam a entrar em comum acordo entre si. Portanto, a Tríade nasce de um empurrão do Espírito Santo que une três almas, que não se conhecem, em uma só coisa.

            Quais as condições para formar uma Tríade?

            Ela não é fruto de simpatia humana ou de capacidades práticas. O que constitui as três pessoas numa Tríade é um chamado próprio, que nasce de uma experiência pessoal de comunhão profunda com o Senhor, que passa agora a experiência trinitária com Deus.
            Por isso, a Tríade é chamada também de grupo trinitário e, para que possa se firmar, se faz necessária a união, a compreensão, a multiplicidade de ação. Quando numa Tríade não existir uma perfeita harmonia é porque alguns dos seus membros não chegaram ainda a uma plena maturidade espiritual.
         
            Que atividades desenvolvem as Tríades?

            Primeiramente as Tríades são fonte de unidade entre si e no grupo, no MC e na Igreja. Por isso são chamadas a viver na harmonia e na unidade e a viver a missão recebida para o MC.
            Depois, animadas por esta relação de amor, serão convidadas a estudar e aprofundar as locuções, tornando-se assim uma molécula do Centro de estudos que contribui para levar ao Centro as vozes de confidentes, pondo em destaque as convergências carismáticas, inclusive com outras religiões também.
            Por isso o Centro de estudos será responsável pela formação espiritual da Tríade e coordenará a contribuição que cada Tríade poderá dar ao Centro.

            A Tríade tem um nome

Quando tomamos consciência do projeto de Deus sobre nós então encontramos e definimos a nossa plena vocação, missão e realização na Tríade fazendo coincidir com a essência da nossa própria pessoa expressa através de um alimento espiritual conhecido.
Assim um componente da Tríade é definido a farinha, o outro a água e o terceiro o fogo e, inexplicavelmente todos se encontram em harmonia e de acordo com a escolha. Quando colocamos os três elementos juntos, misturando farinha e água colocadas sobre o fogo, nos vem o pão; mas, faltando o fermento, nos vem um pão ázimo.
A palavra ázimo é um profundo chamado que ressoa dentro de cada um nós: devemos nos tornar os pães ázimos para o Senhor, os pães oferecidos na sua perfeição e pureza em seu banquete e sacrifício de amor para a salvação da Igreja e de muitas almas.

Quem me ama verdadeiramente, no Movimento Carismático se torna valor e do valor se torna ázimo. Eu tenho necessidade de vocês como ázimos no meu banquete de verdade e justiça. (1 Cor 5,8)

 Franca: Senhor, o que pretende dizer com ázimos?

Portadores da verdade, praticantes da justiça, valentes por humildade. Sem humildade o valor não pode se tornar ázimo. ( Êxodo 12,15.18 )
Os ázimos são aqueles que seguirão para sempre o Cordeiro onde quer que ele vá!  (07.06.77)

Nos famosos setores do M.C. deve prevalecer obediência e amor. As Tríades, repito, são os canteiros do meu jardim. Sou assim tão ciumento por cada canteiro que desejo Eu irrigá-lo. Poderei pedir aos Anjos para fazê-lo, mas como já vos disse, tomo conta deles eu mesmo. (15.01.91)



           
A Tríade tem alguma fundamentação na Bíblia?

            A Tríade é uma realidade já presente na Bíblia. Jesus indica nas locuções algumas Tríades de que participava: antes com seus pais Maria e José; depois com Marta e Maria, as irmãs de Lázaro; enfim com três apóstolos, Pedro, Tiago e João, sempre presentes em momentos especiais de sua vida (por exemplo: na transfiguração ao Tabor, no horto das oliveiras, etc.).
            Outras Tríades, indicadas nas locuções, eram as mulheres que foram ao sepulcro, os Reis Magos, que são apontados como os protetores particulares das Tríades.

            A fé, a esperança e o amor da Tríade

            Para Paulo, o cerne da vida cristã reflete-se na unidade dinâmica de fé, esperança e amor. Cada um desses conceitos caracteriza, em passagens decisivas das epístolas paulinas, a genuína resposta dos homens à ação salvífica de Deus, a qual tomou forma na figura crucificada e ressuscitada de Jesus Cristo. São especialmente expressivas as sentenças do apóstolo que concentram os três termos numa tríade.
            Nas epístolas paulinas reconhecidamente autênticas, ela aparece três vezes: em 1Ts 1,3 e 5,8, como também em 1 Cor 13,13. Além disso, há outros versículos em que ela parece ressoar ou é nitidamente pressuposta (1 Cor 13, 7; Gl 5, 5s; e também 1 Ts 3, 6; Fl 5, Rm 5, 1-11).
 A Tríade fé-esperança-amor (pitis –elpis –agape) é para o apóstolo uma fórmula do ser cristão. De maneira intensa, ela conceitua o ser da existência cristã. Ela não se presta à redução do elemento cristão, mas à concentração sobre o Evangelho. Indica tanto a relação com Deus (pistis, elpis) como a relação com o próximo (agape).
 E porque não dizer uma forma de ser e agir de uma Tríade no MC, que deve viver e ser estas três virtudes personificadas para a salvação e libertação de muitos oprimidos, cativos e enfermos espiritualmente, neste nosso tempo atual, onde as trevas parecem já cantar a vitória sobre os filhos da luz.
Ela não fala apenas da confissão, mas também da práxis do batizado. Não situa a identidade cristã no espaço íntimo da alma na utopia, mas na história real, que pela auto comunicação de Deus em Jesus Cristo é, ao mesmo tempo, possibilitada e definida. Nisso se funda a qualidade extraordinária da Tríade. Reflexão teológica, concentração espiritual e intenção paraclética adquirem uma ligação inseparável. Com a Tríade, Paulo intenciona apresentar às suas comunidades a autêntica natureza cristã, para, de acordo com o Evangelho, conduzi-las à fé, à esperança e ao amor.



A Tríade na discussão sobre o autenticamente cristão

Para Paulo, fé, esperança e amor são as realizações decisivas do ser cristão. A esse respeito, impera uma unanimidade fundamental entre as diferentes confissões. A realização cristã de vida caracteriza-se pessoal e eclesialmente pelo fato de o alinhamento com Deus estar ligado, de forma indissolúvel, à dedicação ao próximo, ambos mediados por Jesus Cristo e direcionados ao futuro supra histórico do fim soteriológico. A relação com Deus e com Cristo deixa-se exprimir do modo mais precioso no conceito da fé, e a relação com o próximo no conceito do amor; em fase do eschaton, a fé e o amor apontam para a esperança como expectativa da consumação salvífica definitiva num futuro para além da história presente.
O alto valor da Tríade reflete-se em alguns documentos recentes da Igreja. A constituição dogmática sobre a Igreja, do Concílio Vaticano II, vê a ekklesia primordialmente como a “comunidade da fé, da esperança e do amor” (Lumem Gentium 1,8). No documento de convergência “ O caminho da unidade”, concluído em 1980 por uma comissão romano-católica e evangélico-luterana, tanto o objetivo da unidade como o caminho que a ela conduz são descritos em conexão com a tríade paulina ( 24-31. 73-85). No catecismo de confissões católicas e evangélicas a fé, a esperança e o amor aparecem sempre como marcas essenciais da vida cristã.

A Tríade nos Escritos Paulinos

Os primeiros trechos relativos à tríade encontram-se em 1 Ts, o mais antigo escrito conservado do apóstolo. No início da saudação introdutória, diz Paulo à comunidade:

Damos continuamente graças a Deus por todos vós, quando fazemos menção a vós em nossas orações; sem cessar, conservamos a lembrança da obra da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza de vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de Deus nosso Pai.

Pistis, ágape e elpis no v.3 não são noções independentes, pois se aderem a genitivos construídos paralelamente. O pronome possessivo “vossa/vosso”, que no grego antecede a preposição toda, caracterizam fé, esperança e amor como aspectos diferenciáveis ̶ mas intimamente relacionados entre si, intensificando-se uns aos outros  ̶  de uma postura básica que constitui o ser-cristão. Agape significa o amor ao próximo ( cf. 1Ts 3,11; 4, 9s; 5,13); fé e esperança descrevem a relação com o Kyrios Jesus Cristo e com Deus. À esperança cabe a ênfase particular, caracterizada por sua posição final e pela indicação do “objeto” a que ela se refere. Essa ênfase não é casual, ela corresponde ao tom escatológico de toda a carta.
Esse tom ressoa também na parte paraclética da epístola ( 4, 1-5, 24). Aí Paulo encontra de novo uma formulação tríadica. Na continuação da exortação aos membros da comunidade “como filhos da luz e filhos do dia” (5, 5), para serem vigilantes e sóbrios (5, 6), temos (5, 8):

Mas nós que somos do dia, sejamos sóbrios, revestidos da couraça (Is 59, 17, Sb 5,18) da fé e do amor, com o capacete da esperança da salvação (Is 59, 17).

Paulo está seguindo Is 59, 17 e Sb 5, 18, em que no entanto não se registram os termos pistis, ágape e elpis. Todavia, eles ganham ênfase com o apóstolo. Mais uma vez a esperança aparece no fim de forma pronunciada e independente, enquanto o amor e a fé são referidos como par. Também aí a dependência do particípio anteposto (revestidos) compartilhada pelos três termos confere-lhes uma correlação interna.

Sem mencionar a elpis, 1 Ts 3, 6, une pistis e agape. Paulo escreve perto do fim da primeira parte principal, quando toca no motivo imediato de sua epístola:

 Mas agora Timóteo acaba de chegar da vossa comunidade e nos trazer a boa notícia de vossa fé e de vosso amor.

O apóstolo estava muito apreensivo com a comunidade, que ele havia pouco fundara, para em seguida abandonar contra sua vontade. Ele diz que se consolara com o relato do companheiro (3,7), em meio às suas angústias e provações. Isso esclarece bastante o tom de louvor e agradecimento a Deus, característico de toda a carta e da paraclese. Novamente, pistis e ágape são concebidos como um par, as marcas distintivas do bom estado que a comunidade atingiu e conservou.

A formulação da tríade que se tornou clássica está em 1 Cor 13,13:

Agora, portanto, permanecem fé, esperança e amor – esses três; mas o amor é o maior.

O virtuosismo retórico do versículo corresponde a seu significado progmático e ao efeito paraclético. Ele constitui a enfática conclusão do “hino ao amor” (13, 1-3), que por sua vez, exerce um papel-chave nos capítulos 12-14 e, além disso, em 1Cor como um todo. Também em 1Cor 13, 13, agape significa (primariamente) o amor ao próximo, enquanto pistis e elpis são apenas a relação com Deus e Cristo. “Fé, esperança e amor” não são apenas justapostos e enumerados numa sequência como três grandezas; eles formam uma unidade como tríade. Contudo, isso não impede que Paulo conceda, em meio a “esses três! Uma posição especial à ágape – uma ressonância de 1 Cor 13, dificilmente a expressão de uma exaltação espontânea, mas o sonoro acorde final na circunspecta composição do “hino ao amor”. Isso se conclui principalmente com base no v.7, em que Paulo diz, como finalização de uma série de predicações hínicas da ágape (13, 4-7):

Ela tudo desculpa.
tudo crê,
             tudo espera,
tudo suporta.

Características da linguagem Paulina sobre a tríade

Numa primeira abordagem dos textos podem-se reconhecer algumas marcas específicas da tríade.

1.      Em todas as passagens, Paulo mostra a tríade como caracterização precisa e abrangente do ser-cristão.
2.      Para Paulo, fé, esperança e amor não adquirem apenas uma vinculação estreita, mas formam uma verdadeira unidade.
3.      A fé é sempre citada em primeiro lugar ( também Fm 5 e 1Ts 3, 6; Gl 5, 5s), o que revela seu significado fundamental. Mas os outros termos ganham ênfase em certas passagens: em 1 Ts é a esperança, em 1 Cor o amor, e em Gl a fé.
4.      Paulo não emprega a tríade apenas formalmente, mas de maneira refletida e dotada de objetivo. As diversas concepções desviam-se nitidamente umas das outras. Cada uma concorda com o contexto literário, circunstancial ou teológico da carta.
5.      Para o apóstolo, fé, amor e esperança não são primordialmente exigências aos ouvintes da palavra, mas dados da salvação escatológica, que Deus, por intermédio de Jesus Cristo, já põe em andamento no presente para contemplá-la no futuro. Precisamente por isso, fé, esperança e amor se tornam desafios ao cristão para deixar-se determinar em seus atos pela dinâmica do poder da graça, que Deus constitui em Jesus Cristo.
6.      A tríade fé-esperança-amor é relevante não só do ponto de vista ético, mas sobretudo do soteriológico ( Ela delineia em 1Ts o ser dos cristãos “diante de Deus” ( 1,3; cf 2, 19; 3, 9.13), que por amor chamou os cristãos para sua ekklesia e os destinou à salvação no juízo (1, 10; 5, 9s). Ela é, segundo 1Cor 13, a grandeza que permanece ( no sentido escatológico); e de acordo com Gl 5,5s é apenas a fé que em sua eficácia operada pela ágape, fundamenta a esperança na justificação definitiva.) Ela não apenas compreende a postura básica em que se discerne, se reconhece e (na medida em que se trata do homem) se cumpre a vontade salvadora e promovedora de Deus, como também assinala a resposta fundamental à ação de Deus em Cristo, resposta que, em virtude da graça divina, permite ganhar a participação na salvação escatológica.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dos Escritos de Franca / Carta (Espiritualidade)






Caríssimos no Senhor,
Um assunto que nunca tratei a fundo com vocês é o da VOCAÇÃO. Quero falar não da vocação em geral, mas da VOCAÇÃO a Cristo, como padres ou religiosos consagrados.
Delicada, imprevista, penetrante, clara e principalmente persistente, esta vocação é algo de tão íntimo que não precisa de nenhum conselheiro. Parece quase uma relação única, íntima com Deus e no qual a conversa se desenrola somente entre Deus e a criatura que Ele escolheu. E é assim: quando Deus chama é porque os seus olhos já se pousaram sobre a criatura e ele a convida e torna a convidá-la. Certamente Deus não obriga as almas, mas, a exemplo de Maria Santíssima, as convida a obedecer. Mas é tão doce e convidativa a sua chamada, que é difícil fugir-lhe, para optar pela nossa infelicidade, esperando alcançar no mundo sei lá o que!
O que o mundo pode nos oferecer em comparação com o que nos pode dar o nosso Deus? Ser convidado por Ele quer dizer ser convidado ao Amor de Deus. É o amor de Deus, bem diverso do amor humano, é o amor de um Rei verdadeiro que ama plenamente as suas criaturas. "Abençoados aqueles que escutam a minha Palavra e a colocam em prática" disse Jesus no Evangelho. Se estas palavras valem para todos, valerão principalmente para os que ouvem esta Palavra como convite pessoal, que nasce de dentro do coração e da alma de cada candidato que ele quer convidar.
A criatura não tem nenhum merecimento por esta escolha divina e mesmo assim, às vezes, se faz surda. Embora entendendo que é uma escolha para o bem, contudo se obstina e prefere fazer o mal. Santo Agostinho fatigou muito para sair deste "dualismo". Eu gostaria realmente de convidar todos os que têm "vocação" a agradecer antes de tudo o Senhor por terem sido atraídos sem merecimento algum. Gostaria de dizer-lhes: "tenham coragem", o paraíso no fundo é dos... violentos, ou seja, dos que uma vez compreendido Deus, o seguem e ainda mais o querem. Já sei que vão surgir as perguntas de práxis, formuladas principalmente por parentes e amigos: " Você não sabe como é difícil viver os votos desta vocação?", mas diante de nosso Senhor que chama, por que não repor Nele mais fé, mesmo na sua graça de estado? Graça é a chamada, graça será também a ajuda para manter-nos "SEUS" e às "SUAS ORDENS" sempre que de nossa parte façamos o nosso dever e combatamos o respeito humano, aquele terrível respeito humano que nos quer puxar para trás por medo das pessoas, das opiniões dos outros. Quantos pretextos humanos e de medo!
Lembrem-se que o medo não é nunca suficiente para fazer calar a voz do Senhor, se por dentro nos chama. Recordemo-nos também que os consagrados a Deus serão os primeiros a sentar com o Senhor no Paraíso. Recordemos que o Paraíso é eterno. Uma felicidade eterna deveria então ser colocada em dúvida somente por coisas temporárias? É ridículo pensar assim. No Paraíso há um lugar para os seus heróis... Os famosos não fazem coisas sobre a terra para tornarem-se célebres, sem nem mesmo serem chamados! Nós não gostaríamos de responder à sublime chamada: "Eis que estou aqui Senhor!" Cada um procure não ter sobre a consciência o pecado de ter voluntaria ou involuntariamente frustrado, digo FRUSTRADO, o projeto de Deus que o chamava. O mundo escolhe, como eu disse, as suas "estrelas", os seus "astronautas", etc.: e não pode, portanto, o Senhor escolher e chamar os "SEUS" ? Então, procuremos repreender aquelas mães e pais que mesmo indo a Missa e declarando-se cristãos, se sentem ofendidos e se revoltam diante da possibilidade de ter um filho Padre. É realmente delituoso e farisaico.
Aos Escribas e Fariseus se parecem esses tipos de pais, que às vezes passam-se por doentes para impedir mesmo uma consagração a Deus de um filho que é convidado a seguir Jesus. Não pensem que tudo quanto lhes escrevo, o diga somente como formalidade.
Digo-o com convicção de causa. De fato, como a maioria de vocês já sabem, Eu tenho um filho padre/missionário. Pois bem, todos os meus filhos me amam, mais este, lhes garanto, é o que me ama mais. Por quê? O seu afeto vem acrescentado pelo amor de Cristo. Nunca lhes fiz uma carta assim comprida! Mas pelas vocações valia a pena.
Abraço-os como sempre com tanto afeto.
Agosto de 1984

Vossa Franca


FELIZ 2011 A TODOS OS MEMBROS, AMIGOS E SIMPATIZANTES COM AS BENÇÃO E AS GRAÇAS DE DEUS!

SENHOR, DAI-NOS UMA MONTANHA DE FÉ, DAI-NOS UMA FÉ QUE REMOVE AS MONTANHAS!...( Jesus à Franca Cornado)