do amor de Deus sobre a terra,
preenchei-o vós do M.C.".
Que
o amor de Deus está diminuindo sobre a terra é fácil para ser constatado.
Quanto amor está faltando nas famílias, em nossas comunidades paroquiais, nas
comunidades religiosas também, e o mesmo nós podemos dizer do MC de Assis. O
que pode causar uma diminuição de amor entre nós? Geralmente, o que esfria o
amor de Deus em nossa vida é a nossa falta de fé e de esperança, pois estas
três virtudes estão intimamente ligadas entre si.
Se
a nossa fé é morna, deixa espaço a dúvidas constantes, é algo racional, que no
desce ao coração, se faz atenta a qualquer nova doutrina ou devoção, mas não se
alimenta da Palavra de Deus, com certeza não vai favorecer o amor e a
fraternidade entre nós. Precisamos alimentar a nossa fé com a oração e a
leitura diária da Sagrada Escritura que dia após dia nos alimenta e sustenta.
Se
a nossa esperança se limita ao cotidiano, prisioneira das nossas necessidades
familiares ou pessoais, também nós não podemos crescer no amor. O horizonte da
nossa vida deve saber estender-se além das preocupações do momento, para abrir
o nosso coração ao Projeto do Pai, à fraternidade maior que Ele espera de todos
nós, aos passos novos que Ele nos pede. Devemos preparar a segunda vinda do
Senhor Jesus. Devemos estar abertos às maravilhas de Deus e saber acolhermos
com humildade suas novidades, o novo que brota de nossa vida de fé.
Como nós do
MC podemos preencher esta diminuição de amor sobre a terra?
1.
Renovar nossa fé, pedindo a Deus uma fé grande, louca, capaz de
acreditar além do nosso pequeno horizonte limitado.
2. Saber
colocar o
projeto de Deus, antes de qualquer nosso projeto pessoal ou
familiar, para que Ele possa traçar em nós o projeto dele.
3. Ter
a cada dia, um tempo para ler a Palavra de Deus e se for possível, participar da
S. Missa, para estar em comunhão
com o Senhor e ter forças para depois ser comunhão com os nossos irmãos e irmãs.
4. Manter contato constante com os pobres, prediletos do Senhor,
da forma que nos for possível, para que sejamos sinal de amor e fraternidade,
lá onde parece triunfar a marginalização e exclusão.
5. Ser
pessoas que
vivem o perdão, que fazem todo esforço para reconciliar as pessoas
intrigadas, que estão de mal entre si, não se falam, vivem desunidas.
6. Ajudar a sua
paróquia e comunidade eclesial para unir as forças, se sentir um só
corpo, ajudando a superar rivalidades, barreiras e preconceitos que podem
existir entre pastorais, ministérios e movimentos ou entre jovens, idosos, adultos.
Assim
com certeza estamos colaborando para que cresça de novo o amor sobre a terra.
P.
João Pedro Cornado
O SENHOR REINA.
ALEGREMO-NOS, POIS ELE VEM!
ALEGREMO-NOS, POIS ELE VEM!
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